O "telefone sem fio" e a arte de se perder no caminho
- MONIQUETE
- 6 de mar.
- 2 min de leitura
Atualizado: 8 de mar.
A brincadeira do telefone sem fio é mais do que um passatempo divertido: é uma metáfora poderosa sobre como a comunicação pode ser distorcida
Se você já brincou de telefone sem fio, sabe o quanto essa brincadeira pode ser divertida! Uma simples mensagem passa de ouvido a ouvido e, ao final da corrente, se transforma em algo completamente diferente – às vezes, hilário!
Compreender a importância de uma comunicação clara e da escuta atenta pode evitar muitos ruídos na vida real.
O jogo é simples: os participantes se sentam em círculo e um deles sussurra uma mensagem para a pessoa ao lado. O objetivo é passar a mensagem adiante, sem repeti-la, até chegar ao último jogador, que diz em voz alta o que ouviu. O resultado quase sempre é uma versão distorcida da frase original, o que gera muitas risadas!
A origem do telefone sem fio não é precisa, mas jogos baseados na transmissão oral de mensagens existem há séculos, presentes em diferentes culturas. A brincadeira continua popular até hoje, sendo utilizada tanto por crianças quanto por adultos em dinâmicas de grupo e atividades educacionais.
A brincadeira ilustra bem os desafios da comunicação. Afinal, quem nunca vivenciou as consequências quando as informações são mal interpretadas, distorcidas ou esquecidas ao longo do caminho.
Confira uma seleção de livros que abordam o tema e são excelentes aliados para introduzir reflexões sobre comunicação.
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Telefante sem fio, de Adriano Messias e (il) Rogério Coelho, Maralto Edições
Em uma imprevisível e maluca comunicação, à moda do telefone sem fio, a vontade do elefante de comer amendoim atravessa todo o zoológico, criando as mais inusitadas imagens entre os bichos.
Macaco, girafa, camelo, foca, orangotango, onça e sagui fazem muita confusão, mas mantêm a rima e o ritmo do que acaba se tornando uma divertida e poética brincadeira, que só termina quando, inacreditavelmente, o tatu adivinha o que queria o elefante.
Telefone sem Fio, de Ilan Brenman e (il) Renato Moriconi, Editora Companhia das Letrinhas- LIVRO IMAGEM
Um grupo de crianças e adultos falando um no ouvido do outro, ao brincar de telefone sem fio, e as variadas expressões - de curiosidade, alegria, estranheza - que cada um fazia ao ouvir o cochicho inspirou a história, mas…
Aqui, são os personagens inusitados, que cochicham um na orelha do outro. O que cada um estará cochichando ao pé do ouvido só mesmo as crianças poderão dizer.
Telefone sem fio, de Yara Kono, Editora Planeta Tangerina
Numa fila (bem animada!), o primeiro jogador segreda uma frase ao ouvido do segundo, que a segreda ao terceiro, que passa a palavra ao quarto e assim por aí fora… até a frase dar três voltas ao mundo!
Nestas páginas, as palavras também se vão transformar de uma maneira bem divertida: comidas, trocadas, mastigadas, acrescentadas, inventadas…
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