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Equilibrar o digital com o mundo real é preciso

  • Foto do escritor: MONIQUETE
    MONIQUETE
  • 26 de fev.
  • 4 min de leitura

Atualizado: 3 de mar.

Livros oportunizam conversas e reflexões sobre a necessidade de equilibrar o tempo das crianças entre os mundos digital e real


Desde cedo, as crianças aprendem a interagir com telas, aplicativos e dispositivos digitais, o que pode ser benéfico quando bem utilizado. O acesso a conteúdos educativos, a possibilidade de desenvolver novas habilidades e a conexão com o mundo são algumas das vantagens que a tecnologia oferece.


No entanto, o uso excessivo pode trazer desafios como dificuldades de concentração, impactos no desenvolvimento social e emocional e a redução do tempo dedicado a outras atividades fundamentais, como a brincadeira e a leitura.


Diante desse cenário, o papel dos adultos se torna essencial na mediação do uso das telas.


Cabe a pais, educadores e cuidadores estabelecerem limites saudáveis e, principalmente, darem o exemplo ao equilibrar seu próprio consumo de tecnologia. Se as crianças veem os adultos constantemente conectados, será difícil convencê-las da importância de outras formas de interação e aprendizado.


Uma excelente ferramenta para auxiliar nesse processo é a literatura infantil. Muitos autores abordam o impacto da tecnologia na infância e oferecem histórias que ajudam a refletir sobre o tema de maneira sensível e acessível. Confira alguns deles logo abaixo.


Ah! Clicando nas capas, você pode comprar os livros pelos links e colaborar para a continuidade do meu trabalho, sem pagar nada a mais por isso. Eu agradeço o apoio e a gentileza, desde já.


Blecaute, de Jonh Rocco, Editora Record (Galerinha) 


Em um verão igual a todos os outros, era noite na cidade. Uma noite quente, barulhenta e agitada. Então... todas as luzes se apagaram. 


A TV desliga e um menino lamenta, sua irmã não pode mais usar o telefone, a mãe não pode trabalhar em seu computador, e papai não pode terminar de cozinhar o jantar. E tudo ficou diferente. 


O menino e sua família gostam de, pela primeira vez, não estarem tão ocupados.




Detetive Chapeuzinho e o mistério da sombra digital”, André Rodrigues, Larissa Ribeiro, Paula Desgualdo e Pedro Markun (Sabichinho), Editora Companhia das Letrinhas- LANÇAMENTO


Chapeuzinho Vermelho decidiu se tornar a melhor detetive do Reino Encantado.


Sua nova missão a leva até Fabulândia, a rede social mais encantada de todas. O desafio? Conseguir focar em sua missão, apesar das distrações.





Larga esse celular, Phuong Tam e Hoang Giang, Caminho Suave


Ana é uma menina que, como muitas crianças, adora brincar com o celular.


Sua família cobra que ela passe menos tempo vidrada na tela, mas não se dão conta que fazem o mesmo.


Ao atenderem a recomendação da doutora para deixar os aparelhos um pouco de lado, a família descobre um novo mundo repleto de cores e diversão: o mundo real.




Papai Conectado, de Philippe de

KEMMETER, Editora SM


O pai vive muito ocupado com o celular nas mãos ou em frente ao computador. Até que ele perde a conexão de internet.


Passado o desespero, ele encontra uma outra maneira de se conectar com a família e amigos mais próximos. 




Desligue e abra, Ilan Brenman e (il) Veridiana Scarpelli, Editora Moderna


Este livro busca aproximar o leitor do livro que tem em mãos a partir de jogos e diálogos divertidos, fazendo-o esquecer do celular. 


Afinal, há vida além da tela.









Click Plock, de Caetano Cury, Editora‎ Téo & O Mini Mundo - LIVRO IMAGEM


Uma menina com cabelos cor de rosa olha para o celular. O que será que ela vê?


A garota está em uma praça colorida, rodeada por plantas e animais.


Então ela tira uma foto do gato.

Ué, mas cadê o gato que estava aqui?


Uma história que inspira pais e filhos a repensarem sobre o uso excessivo do celular.







Um senhor notável, de Olga Tokarczuk e Joanna Concejo, Editora Baião


Senhor Aparecido era um homem muito expressivo. Bastava apenas uma olhada e seu rosto ficava guardado na memória de qualquer um. 


Quando descobre o universo das selfies, elas se tornam uma obsessão. Mas não demora muito até que ele comece a perceber que sua face de belos contornos está ficando cada vez menos nítida.










DICA BÔNUS


Nos idos de 2013, Randi Zuckerberg, CEO e fundadora da Zuckerberg Media, era a editora-chefe da Dot Complicated e diretora de marketing do Facebook. Foi quando ela lançou o livro infantil Dot (Ponto, em tradução livre). A personagem também virou um programa na TV americana.


O livro não foi publicado no Brasil, mas sugere que há pouco mais de 10 anos atrás, o uso das telas pelas crianças já era uma preocupação da irmã do fundador do Facebook.


O texto é curtinho e simples, oferecendo uma oportunidade de os pequenos leitores explorarem o seu conhecimento da língua inglesa.


Conheça a sinopse e assista ao book trailer abaixo:


Dot. (Ponto, tradução livre), de Randi Zuckerberg e (il) Joe Berger, Editora HarperTorch (2013)/ Harper Collins


Dot é uma menina corajosa e bem versada em dispositivos eletrônicos - uma tecnófila. Sabe como tocar... deslizar... compartilhar... e não presta atenção em mais nada.


Mas será que ela conseguirá se desconectar e compartilhar com seus amigos da vida real?





ANTES DE ASSISTIR...

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