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Abordar a negritude nos livros infantis inspira e fortalece a identidade das crianças 

  • Foto do escritor: MONIQUETE
    MONIQUETE
  • 20 de nov. de 2024
  • 3 min de leitura

Atualizado: 23 de nov. de 2024

A negritude é uma temática essencial que, além de inspirar, constrói uma visão mais inclusiva e justa desde os primeiros anos de vida


Quando pensamos na infância, imaginamos um mundo de descobertas, aprendizado e uma curiosidade insaciável para explorar o mundo. Nos livros, as crianças encontram a chance de conhecer novos universos, histórias e personagens que refletem – ou deveriam refletir – a diversidade do mundo em que vivem. 


Muitos estudos mostram que as primeiras referências culturais e sociais de uma criança têm um impacto duradouro em seu desenvolvimento.


Para crianças negras, ver personagens que se parecem com elas em papéis de protagonistas, heróis e aventureiros faz muita diferença na construção de uma autoestima positiva. Histórias que exaltam a força, a criatividade e a inteligência dos personagens negros são instrumentos preciosos para fortalecer a identidade das crianças e nutrir o orgulho de sua herança cultural.


Ler histórias que abordam a negritude também oferece uma oportunidade para que pais, professores e educadores iniciem conversas sobre temas importantes, como racismo, preconceito e igualdade. 


Confira uma seleção de livros brasileiríssimos para incluir na estante das crianças. Afinal, a infância é o momento perfeito para plantar as sementes de um futuro em que a diversidade e a igualdade são verdadeiramente celebradas.


Ah! Clicando nas capas, você pode comprar os livros pelos links e colaborar para a continuidade do meu trabalho, sem pagar nada a mais por isso. Eu agradeço o apoio e a gentileza, desde já.



Akili Está Feliz, de  Kiusam de Oliveira e (il) Rodrigo Andrade, Editora Melhoramentos


Akili quer dizer inteligente. Ele está conhecendo o mundo à sua volta e aprendendo a reconhecer os próprios sentimentos. 


Rodeado por pessoas que ama, Akili se sente feliz, e os pequenos leitores vão poder descobrir com ele um pouco mais sobre suas emoções.





Neguinha, sim!, de Renato Gama e (il) Bárbara Quintino, Editora Companhia das Letrinhas- Semifinalista Prêmio Jabuti 2024


A personagem desta história-canção é neguinha, sim! E muito, muito, muito feliz! Afinal, seu nariz é belo como as ondas do mar, seus olhos são de jabuticaba e ela tem um cabelo brilhante como sol… 


Essa menina honra e celebra sua ancestralidade, e sabe que carrega uma bagagem incrível e um futuro repleto de possibilidades.










Capa do livro O mundo no black power de Tayó, de  Kiusam de Oliveira e (il) Taisa Borges, Editora Peirópolis

O mundo no black power de Tayó, de  Kiusam de Oliveira e (il) Taisa Borges, Editora Peirópolis- Prêmio ProAC Cultura Negra 2012


Cheia de autoestima,Tayó tem orgulho do cabelo crespo com penteado black power e enfrenta sem medo os colegas de classe que dizem que seu cabelo é “ruim”. 




Página do livro O mundo no black power de Tayó, de  Kiusam de Oliveira e (il) Taisa Borges, Editora Peirópolis


De passinho em passinho: Um livro para dançar e sonhar, de Otávio Júnior e (il) Bruna Lubambo Companhia das Letrinhas


Misturando ritmos do funk, da capoeira, do samba e do frevo, o passinho tem ganhado cada vez mais dançarinos e participantes apaixonados, que levam às pistas, às competições e ao mundo um jeito único de dançar e se expressar.


Um livro não apenas sobre uma forma de expressão -- que transforma sonhos em movimentos.




DOÇURA, de Emilia Nuñez e Anna Cunha, TIBI EDITORA- Vencedor Prêmio Jabuti 2023


“Ler para uma criança é dar início a uma doce revolução pelo afeto."-frase quarta capa do livro.


Doçura é um livro-imagem que celebra a leitura em família, as mulheres e as professoras. A obra trata da importância da formação leitora na infância e destaca o afeto e a dedicação para a criação de uma nova geração de leitores. 





A África que você fala, de Claudio Fragata e (il) Mauricio Negro, Editora Globinho


Cafuné, samba, quiabo, dendê, quitanda... Você pode até não perceber, mas usamos muitas palavras com origem africana no dia a dia.


De forma leve e divertida, A África que você fala faz um passeio por palavras que pegamos emprestadas de idiomas como quimbundo, iorubá, jeje e banto.






@aventuracomliteratura




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