Ilustradoras brasileiras para conhecer e admirar
- MONIQUETE
- 26 de jul. de 2023
- 3 min de leitura
Atualizado: 18 de mar.
Uma seleção de ilustradoras brasileiras que pautam em suas obras, entre outros temas, a diversidade e a beleza que existe em cada criança.
Nos últimos anos, artistas negras têm se destacado na ilustração infantil, trazendo mais diversidade e pluralidade para os livros destinados às crianças. O trabalho destas ilustradoras tem sido essencial para ampliar a representatividade e oferecer às novas gerações imagens que refletem a multiplicidade de rostos e culturas da sociedade.
A presença dessas artistas na literatura infantil não apenas possibilita que crianças negras se vejam refletidas nas histórias, mas também ensina às crianças brancas a valorizar a diversidade. Isso contribui para a formação de uma sociedade mais empática e inclusiva, onde todas as infâncias possam se reconhecer e respeitar as diferenças.
Conheça algumas artistas brasileiras que usam as ilustrações nos livros infantis não apenas como um recurso estético, mas como uma poderosa ferramenta de construção de identidade e pertencimento. Afinal, toda criança merece se ver e se sentir parte das histórias que lê.
Ah! Clicando nas capas, você pode comprar os livros pelos links da Amazon e colaborar para a continuidade do meu trabalho, sem pagar nada a mais por isso. Eu agradeço o apoio e a gentileza, desde já.
ISABELA SANTOS é uma artista e ilustradora mineira que ama cores e desenhos engraçados e é muito inspirada pela cultura e raízes afro/latino-americanas. Seu trabalho é cheio de detalhes, elementos da natureza, animais, plantas e um clima de vida simples. Foi premiada no concurso internacional de ilustração Nami Concours, que acontece a cada dois anos na Coreia do Sul e prestigia ilustradores de livros infantis ao redor do mundo.
O menino Benjamim, de Otávio Júnior e (il) Isabela Santos, Editora Yellowfonte
Um texto lúdico sobre o grande legado de Benjamim de Oliveira, primeiro palhaço negro do Brasil e um dos criadores do circo/teatro no país.
FLÁVIA BORGES, em 2018, lançou de forma independente sua primeira história em quadrinhos, Maré alta, pela qual foi indicada em duas categorias no 35º Troféu Angelo Agostini (Melhor Lançamento Independente 2018 e Melhor Desenhista 2019). Além de fazer quadrinhos e livros, também contribuiu com projetos publicitários e de produtos infantis. Suas temáticas favoritas para desenhar são narrativas diversas, reais ou fictícias, que fujam de estereótipos.
O pedido da Fada Madrinha, de Janaina Tokitaka e (il) Flávia Borges, Companhia das Letrinhas
Este conto de fadas moderno reúne personagens muito queridas e vai fazer os leitores refletirem sobre os seus desejos e pedidos em meio a muitas risadas!
AMORA MOREIRA AMORA MOREIRA é uma artista visual carioca e utiliza desde a ilustração até colagem, animação e grafite como meios de expressão em sua arte. Apesar de já ter passado pela Academia de Belas Artes da UFRJ e atualmente cursar Design (ESDI-UERJ), a maior parte de sua formação é autodidata, sempre fomentada por sua enorme curiosidade. Falar por meio da arte sobre o que a cativa intimamente é sua maior inspiração, sempre disposta a ajudar mais pessoas a também encontrarem formas de contar suas histórias.
Tayó em quadrinhos, de Kiusam de Oliveira e (il) Amora Moreira, Companhia das Letrinhas
Neste livro carismático, Tayó vai inspirar crianças (e adultos) de todas as idades a conhecerem e celebrarem suas identidades e lutarem por igualdade e reconhecimento.
ANA MARIA SENA mora no DF e tem o feminismo negro e periférico como inspiração. Formada em artes visuais pela UnB, fez ilustrações para revistas e livros para crianças. Atualmente trabalha como cenarista e com desenvolvimento visual para séries. Foi convidada pela ONU Mulheres, em parceria com o MAM-SP, para criar uma releitura de uma das personagens da Turma da Mônica.
Sinto o que sinto: e a incrível história de Asta e Jaser, de Lázaro Ramos e (il) Ana Maria Sena, Carochinha Editora
Durante o dia, Dan enfrenta uma mistura bastante diversa de sentimentos. E à noite, ele ouve uma história muito especial de seu avô sobre seus ancestrais que o ajuda a entender que é normal sentir emoções.
Comments