Debaixo do guarda-chuva tem história

Histórias que apresentam o guarda-chuva como elemento central da narrativa, despertam a imaginação e o desejo de aventura

Para as crianças, um guarda-chuva pode ser muito mais do que um objeto funcional: ele se torna uma cúpula protetora, um barco navegando em poças d'água, um portal para mundos encantados.

O guarda-chuva tem uma longa trajetória na história da humanidade. Registros apontam que ele surgiu há mais de 3.000 anos na China, inicialmente como símbolo de status e poder. Com o tempo, sua funcionalidade se expandiu, tornando-se um acessório essencial para dias chuvosos e também um objeto cheio de significado cultural.

Na literatura infantil, o guarda-chuva aparece frequentemente como um elemento mágico ou transformador, significando mais do que proteção contra a chuva; ele pode ser um escudo contra o medo, um refúgio em momentos difíceis ou até mesmo um convite para explorar o desconhecido com coragem.

Confira uma seleção de livros que convida os pequenos leitores a olharem para esse objeto comum de forma especial.

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O menino que coleciona guarda-chuvas, de Alexandre de Castro Gomes e (il) Bruna Assis Brasil, Editora Globinho

Chico é um garoto que tem uma coleção enorme de guarda-chuvas, de todos os modelos, tamanhos, tipos e cores.

Por que será que ele ama guarda-chuvas?

Guarda-chuva amarelo, de Ryu Jae-soo, Companhia das Letrinhas

A cada gota de chuva no céu, surge mais um guarda-chuva nas ruas da cidade. Um a um, todos seguem o mesmo rumo.

Mas qual será o destino do guarda-chuva amarelo que dá título à essa história?

*Acompanha uma playlist de músicas do compositor Shin Dong-il, que transforma um caminho em gotas de chuva, em melodia.

O guarda-chuva, de Ingrid Schubert e Dieter Schubert, Editora Brinque-Book

Um cachorro encontra um guarda-chuva vermelho. Uma rajada de vento começa a soprar, e ele é levado para as nuvens. Logo, o cachorro inicia uma viagem com muitas aventuras, repleta de emoções.

Um passeio por diversas regiões do mundo, da savana africana ao polo Norte.

O Guarda-chuva Azul, de Emily Ann Davison e (il) Momoko Abe, Editora Melhoramentos

A campainha toca, a menina abre a porta e encontra como presente um guarda-chuva azul. Há um bilhete que não explica quem deixou a surpresa, tão pouco a criança se pergunta quais seriam seus motivos.

Mas naquele dia, ela compartilhou algo extraordinário.

O Guarda-chuva Verde, de Yun Dong-Jae, Editora SM

Young-i vai a pé para escola em uma manhã de muita chuva. No caminho depara com um mendigo que dorme sentado em meio ao temporal. Todos zombam dele, menos a menina.

Ao contrário dos demais, ela se enternece e, num gesto singelo, dá uma lição de solidariedade e afeto.

Um Dia, Um Guarda-Chuva, de Davide Cali e (il) Valerio Vidali, Editora Tordesilhinhas

Um guarda-chuva é esquecido no banco de um ônibus e encontra novos donos, que o usam com as mais diversas funções.

Por cada mão que passa, o guarda-chuva vive uma nova aventura, pois se é esquecido por uma pessoa é também encontrado por outra.

O Menino Que Virou Chuva, de Yuri De Francco e (il) Renato Moriconi, Editora CAIXOTE

Um menino, já desmilinguido de tanto chorar, chove. Como nuvem mesmo. Ou, talvez você concorde comigo, como quase todos nós.

“No momento certo, folheie as páginas deste livro como o vento faz com as nuvens, deixando a chuva cair e levando embora tudo que é cinza e pesado.”

O guarda-chuva que desenguardachuvou, de Claudio Fragata e (il) Raquel Matsushita, Editora Trioleca

Uma história de amor, fantasia, desenhos chuvosos e palavras ensolaradas sobre um pessimista guarda-chuva preto e mal-humorado e o seu encontro com uma sombrinha, que mudaria toda a sua vida.

*O livro é uma homenagem dos autores à Sylvia Orthof, que figura entre as mais queridas e inesquecíveis escritoras da nossa

literatura infantil.

@aventuracomliteratura